Pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Juiz de Fora (UFJF) e do Instituto Federal, começaram a desenvolver trabalhos que utilizam a Macaúba como parte do estudo.

O laboratório é ao ar livre e se encontra no município de Olaria, Minas Gerais. Se trata de duas pesquisas na mesma área que se relacionam, sendo uma delas o Projeto de Restauração Florestal usando técnicas de nucleação, que é uma parceria com o Núcleo de Biologia do IF com o laboratório de Ecologia da UFJF.

A outra é realizada pelo Departamento de Fitotecnia da UFV, o qual o objetivo é criar uma área demonstrativa já dentro de uma unidade de produção, que seria uma fazenda produtiva, exemplificando as modalidades de uso da integração da Macaúba com os sistemas de cultivos tradicionais como pastagens e cultivos anuais, visando a recomposição de APP’s (Áreas de Preservação Ambiental).

Na área dos respectivos estudos já se nota o aumento da oferta de água devido a presença da Macaúba, como explica o professor de Viçosa, Leonardo Pimentel, há uma maior captação e filtração de água no lençol freático que são capazes de recuperar uma nascente que já estava seca há muito tempo.

Tudo isso faz com que seja uma comprovação na prática de que a Macaúba tem um viés ambiental muito forte. A palmeira que antes era usufruída apenas pelo extrativismo, hoje já possui um pacote tecnológico que permite a sua viabilidade econômica, para que seja viável seu plantio, colheita e, principalmente, gerar renda ao produtor rural.

Acompanhe na reportagem abaixo todos os detalhes destes estudos.

Fonte: Portal Macaúba