Os 196 signatários do Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas estarão reunidos a partir da semana que vem, em Marrakesh (Marrocos), para a 22ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 22). Os países terão a missão de começar a definir como pretendem colocar em prática os compromissos assumidos na conferência realizada em Paris, no ano passado, que culminou em um ambicioso acordo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento da Terra em 2°C acima dos níveis pré-industriais.
A expectativa é de avanço, já que, até o momento, 61 países ratificaram o texto, inclusive os dois maiores poluentes do planeta, os Estados Unidos e a China, permitindo que o Acordo de Paris pudesse entrar em vigor já nessa sexta-feira (4), em um prazo recorde de menos de um ano depois da assinatura do documento.
Ao ratificar o acordo sobre o clima, o Brasil assumiu o compromisso de investir em tecnologias limpas, eficiência energética e substituição dos combustíveis fósseis. No setor energético, uma das metas é aumentar para 18% o uso de bioenergia, incluindo, o biodiesel, que, até 2030, deverá representar pelo menos 3,31% da Matriz Energética Nacional.
Por isso, a partir de segunda-feira (7), a Ubrabio fará um Especial COP-22, com notícias, entrevistas e bastidores sobre a conferência que pode decidir os rumos dos investimentos em tecnologia e energia dos próximos anos.
Para o diretor superintendente da Ubrabio, Donizete Tokarski, que participará de uma mesa sobre as contribuições do biodiesel para a descarbonização da economia brasileira, na COP-22, esse é um momento decisivo.
“A Conferência é um espaço importante para que os governos e a sociedade possam discutir em profundidade os riscos atrelados ao uso de combustíveis fósseis e as contribuições que os renováveis podem oferecer. Tenho certeza que o biodiesel terá um papel fundamental nessa transição para uma economia de baixo carbono, não só no Brasil, mas também em outros países”, comenta.
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