O biodiesel hoje já é misturado na razão de 7% a todo óleo diesel comercializado nos postos de combustíveis de todo o País. Conhecida como B7, essa mistura tornou-se obrigatória desde novembro de 2014. Mas quais vantagens ou ameaças surgem com o aumento da taxa desse óleo de biomassa junto ao combustível fóssil? Quais as perspectivas com o aumento previsto da utilização do biocombustível nessa mistura?

Para responder a essas perguntas e traçar um panorama bem detalhado sobre o uso do biodiesel no Brasil, apresentam a palestra do ciclo Terças Tecnológicas, no dia 20 de outubro, o tecnologista Eduardo Cavalcanti, da área de Corrosão e Degradação do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), e o coordenador de Ações de Desenvolvimento Energético do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Rafael Menezes. O evento integra a programação do INT na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que acontece em todo o País de 19 a 25 de outubro.

Graduado em Engenharia de Materiais e Metalúrgica pela PUC-Rio, Eduardo Cavalcanti realizou seu mestrado e doutorado pela Universidade de Manchester, na Inglaterra, e conduz pesquisas com biocombustíveis desde 1984. Atualmente, coordena a Rede Sibratec de Serviços Tecnológicos em Biocombustíveis (RBiocom), a Rede Brasileira de Estudos e Projetos sobre Armazenamento de Biodiesel e Problemas Associados do Ministério da Ciência e Tecnologia/Finep (Armazbiodi) e o Projeto CNPq Apoio à Implementação das Cadeias de Produção e Uso de Biodiesel de Pinhão Manso e Macaúba.

Engenheiro Agrônomo, Rafael Menezes tem mestrado em Ciências Agrárias pela Universidade de Brasília (UnB) e doutorado em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Analista em Ciência e Tecnologia do MCTI, atualmente coordenando as Ações de Desenvolvimento Energético na Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec), ele é o responsável pelo Desenvolvimento Tecnológico do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) e pela Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel (RBTB).

Entre as vantagens já conhecidas do uso do biodiesel estão a redução das emissões de gases de efeito estufa e a diminuição da dependência brasileira do diesel importado, com economia significativa para o País. Os possíveis problemas, como a eventual falta de estabilidade, na opinião do especialista, vêm sendo evitados com normas técnicas rigorosas de produção, transporte e armazenamento.

O ciclo Terças Tecnológicas é voltado para especialmente para estudantes de graduação e pós-graduação, apresentando trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Tecnologia e seus parceiros. O objetivo do INT com o evento é estimular o debate e a interação entre tecnologistas e o público universitário e divulgar resultados de pesquisas e tecnologias inovadoras para a sociedade.

Serviço:

Evento: Terças Tecnológicas – 2015 / Edição especial da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Tema: Biodiesel no Brasil: situação e perspectivas

Palestrantes:

Eduardo Cavalcanti – tecnologista da área de Corrosão e Degradação do INT; coordenador da Rede Sibratec de Serviços Tecnológicos em Biocombustíveis (RBiocom) e da a Rede de Brasileira de Estudos e Projetos sobre Armazenamento de Biodiesel e Problemas Associados do Ministério da Ciência e Tecnologia/Finep (Armazbiodi).

Rafael Menezes – analista em Ciência e Tecnologia do MCTI; coordenador das Ações de Desenvolvimento Energético da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec), responsável pelo Desenvolvimento Tecnológico do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) e pela a Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel (RBTB).

Data: 20 de outubro de 2015

Horário: 14h30 às 16h30

Local: Auditório Fonseca Costa / Instituto Nacional de Tecnologia (Av. Venezuela, 82 – Praça Mauá – Rio de Janeiro)

Inscrições gratuitas: dcom@int.gov.br Os inscritos receberão certificado de participação.

Organização: Divisão de Comunicação do INT (21 2123-1295 / 2123-1277)