Fonte alternativa de energia renovável, o biocombustível é tido como um importante instrumento de desenvolvimento socioeconômico e regional. O processo de produção já está consolidado no Brasil e as tecnologias de processamento das diversas matérias-primas estão bem desenvolvidas. Prova disso é a vigência do B7, que substitui 7% do diesel importado pelo biocombustível doméstico. A meta é que, nos próximos anos, essa mistura chegue a 20%.

“O biodiesel, só na produção, reduz a emissão de gases do efeito estufa em até 70%”, informa Donizete Tokarski, diretor superintendente da Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene). Produtor rural e consultor em meio ambiente e recursos hídricos, Tokarski avalia que o Brasil deve atentar, imediatamente, à relevância do biocombustível na geração de emprego e renda e na melhoria da contabilidade socioambiental. A entrevista completa está nas páginas 8 a 11.