O Selo Combustível Social foi uma conquista e tanto. Com ele o agricultor familiar consegue auferir melhor renda com a produção de oleaginosas, além de receber assistência técnica qualificada.
Hoje, 46 empresas possuem o selo social. Isto significa, que todas elas compram da agricultura familiar e oferecem a assistência técnica ao produtor. A Bianchini procura ir mais além, abrindo as suas portas para o agricultor familiar.
A empresa vem promovendo, desde novembro de 2013, eventos para que grupos de agricultores parceiros – antigos ou novos – conheçam as suas instalações de esmagamento de soja e de produção de biodiesel. Nesta quinta, dia 5 de junho, o evento completou sua terceira edição. Cerca de 70 agricultores, técnicos e lideranças sindicaisdos municípios de Chapada, Santo Augusto, Coronel Bicaco e Boa Vista do Incra conheceramtodas as etapas do processamento, desde a recepção do grão, o esmagamento, a produção de biodiesel até o seu armazenamento, além dos laboratórios de controle de qualidade e a plataforma de carga para transporte do biodiesel. Nesta edição, foi alcançado o significativo número total de 200 agricultores que visitaram a indústria. Isso em menos de seis meses!
O intuito da empresa é que a totalidade de seus parceiros diretos tenham a oportunidade de conhecer o processo industrial. Essa ação tem como pano de fundo um pouco da cultura da empresa: o de valorizar o agricultor familiar e compreendê-lo não como parte da cadeia produtiva da soja e do biodiesel, o chamado “mero fornecedor”, mas sim como um sustentáculo/agente fundamental para a empresa, para a soja e para o biodiesel. Claro, pois sem a produção, não há mercado, não há combustível. E por apostar que a relação com o agricultor familiar não é um mero contrato, mas uma relação duradoura, é que a empresa abre as suas portas para aquele que já abriu as portas para ela. Afinal, é o agricultor familiar que recebe a empresa, por intermédio de seus gerentes e técnicos. Nada mais justo que retribuir, demonstrando um pouco do que é feito com a produção do agricultor.
Mas o dia de fábrica tem outros efeitos secundários: o pessoal da indústria tem a oportunidade de interagir e conhecer o agricultor familiar. Isso fica demonstrado nas palavras dasupervisora de produção, Fabianaque disse que “o evento é uma oportunidade para os agricultores conhecerem um pouco da realidade da fábrica e a gente conhecer um pouco da realidade deles” .O agricultor Claudemir que visitou a empresa, também demonstrou seu contentamento, afirmando “ que o evento é muito bom e é um incentivo para o agricultor continuar a parceria com a empresa”.
O dia de fábricacontou com a participação do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na agricultura de Santo Augusto, da Fetag-RS e do MDA.
Há, e como choveu no dia de fábrica, não podemos deixar de comentar que, faça chuva ou faça sol, a Bianchini sempre recebe a agricultura familiar de braços abertos!
