A atividade integrou o evento “Energias Renováveis para o Desenvolvimento Sustentável”.
Nesta terça-feira (19), o diretor executivo da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene – Ubrabio, Sergio Beltrão, participou do evento “Energias Renováveis para o Desenvolvimento Sustentável”. O evento aconteceu no Forte de Copacabana e foi realizado pelas Federações das Indústrias de São Paulo e Rio de Janeiro (Fiesp e Firjan), dentro da agenda da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
No painel “Biocombustíveis”, coordenado pela Fiesp/Única, Sergio ministrou a palestra “Perspectivas para o Biodiesel”, onde falou sobre a demanda energética global atrelada à segurança alimentar para os países em desenvolvimento, e a transição para uma economia de baixo carbono, destacando os combustíveis renováveis como importantes agentes nas soluções para o aquecimento global e a saúde pública.
O diretor executivo da Ubrabio abordou aspectos históricos e a atual situação do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), e esclareceu questões como o Marco Regulatório, a diversificação das matérias-primas utilizadas na produção deste biocombustível e suas externalidades socioeconômicas e ambientais. “O PNPB promove a sustentabilidade a partir da inclusão social. Com a diversificação de matérias primas, por exemplo, o biodiesel contribui diretamente para o fortalecimento das potencialidades regionais na produção de oleaginosas”, afirmou.
Temas como a implementação da mistura B7 (mistura de 7% de biodiesel adicionado ao diesel fóssil), a consolidação do B20 Metropolitano (no transporte coletivo) nos grandes centros urbanos brasileiros e a Plataforma Brasileira do Bioquerosene (PBB), lançada esta semana pela Ubrabio, também forma explanados durante a apresentação. Sergio destacou que a cadeia produtiva brasileira do biodiesel possui condições para implantar imediatamente a mistura B7 e consolidar o B20 Metropolitano nas capitais.
Para o diretor representante da Ubrabio, a PBB representa o surgimento de uma nova frente para a economia verde. “O bioquerosene chega ao Brasil como resposta à necessidade de redução das emissões de CO2 na aviação. A iniciativa impulsiona a pesquisa e a inovação tecnológica nacional, e integra, no mesmo processo produtivo, produtos de alto valor agregado utilizados na indústria química e de bioplásticos”, explicou. Sergio argumentou que as políticas públicas aplicadas ao bioquerosene no Brasil podem ser estruturadas com mesma lógica de inclusão produtiva aplicada ao PNPB, e assim alcançar todos os benefícios socioambientais e econômicos já comprovados pelo modelo do biodiesel.