Representantes da União Brasileira do Biodiesel – Ubrabio – foram recebidos, nesta quarta-feira (8), pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, que está à frente da pasta desde janeiro. Também participou do encontro o presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, Deputado Jerônimo Goergen.

 

O Ministro Florence garantiu que o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel tem o Ministério de Desenvolvimento Agrário como aliado. “O PNPB é muito bem avaliado pelo Governo e contribui para alcançarmos o objetivo da presidenta Dilma Rousseff de construir um Brasil sem pobreza”, afirmou o ministro ao se referir, principalmente, ao aumento de emprego e renda da agricultura familiar gerado pelo Programa. “A expansão da produção de biodiesel é a melhor opção para aumentar a inserção da Agricultura Familiar no desenvolvimento econômico e social”, reforçou Florence.

 

A necessidade de um novo Marco Regulatório, que foi apresentada formalmente em um documento ao Ministro, foi tema da conversa. Associados à Ubrabio como Fábio Magdaleno da Camera, reafirmaram o compromisso do setor produtivo com o PNPB, mas salientaram a importância de se definir um horizonte. “É bom sabermos onde vamos chegar, para todos os elos da cadeia se organizarem e garantirem um setor saudável”, afirmou Magdaleno.

 

O Presidente do Conselho Superior da Ubrabio, Juan Diego Ferrés, foi além e mostrou que o biodiesel é uma oportunidade de minimizar aspectos que hoje pesam ao país, como a retração da produção do etanol e o aumento das importações de combustíveis. “Ano a ano verificamos o aumento da necessidade de consumo do diesel fóssil e, consequentemente, da importação deste combustível altamente poluente. O maior uso do biodiesel é uma grande oportunidade para equilibrar essa balança”, concluiu Ferrés.

 

Quanto à diversificação das matérias-primas utilizadas na produção do biodiesel, o Vice-Presidente da Ubrabio, Irineu Boff, lembrou que essa já é uma realidade. “O biodiesel avança no uso de outras culturas além da soja. Sem o PNPB, o dendê (palma) não estaria em movimento de expansão”, afirmou Boff.

Por Comunicação Social Ubrabio