Presidente da Ubrabio Odacir Klein, agradecendo a presidente Dilma pelo aumento da mistura

A Matriz Energética Brasileira acaba de ganhar mais um motivo para manter-se como a mais renovável do mundo. A presidente Dilma Rousseff autorizou na manhã de hoje (28) o aumento da mistura obrigatória de biodiesel adicionado ao diesel fóssil, que vigorava desde 2010 em 5% (B5) e alcança agora os patamares de 6% (B6) e 7% (B7). A decisão da presidente de aprovar o novo Marco Regulatório do Biodiesel vigora a partir dos próximos Leilões organizados pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), sendo a mistura B6 a partir de 1° de julho e B7 a partir de 1° de novembro.

A Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene) celebra a sábia e oportuna decisão da presidente, uma conquista para toda a sociedade brasileira e para o setor, que trabalhou incansavelmente para demonstrar os benefícios do avanço do PNPB (Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel) e teve o apoio de vários* ministros, parlamentares e dirigentes de órgão públicos durante esse processo.

Na cerimônia, Dilma declarou: “A grande conquista do PNPB é ser um Programa credível, que mostrou ter permanência e estar maduro. Hoje temos segurança absoluta para atender B6 e B7”. Nesse contexto, a presidente cumprimentou os agricultores familiares e também os produtores de soja do Brasil, pela consistência, sustentação e sustentabilidade que deram ao Programa desde o início.

Dilma comentou que a evolução do biodiesel brasileiro foi rápida, saindo de uma posição em que não figurava entre os produtores globais do biocombustível para ocupar um lugar de destaque. Hoje o Brasil é o 3º maior produtor de biodiesel do mundo, atrás apenas da Alemanha (2º) e dos Estados Unidos (1º).

Ela também destacou que o aumento da mistura obrigatória para 6% e 7% é estratégico e está alinhado com as metas brasileiras para redução das emissões de gás carbônico (CO2) até 2020. Segundo ela, a elevação da mistura de biodiesel ao diesel fóssil reduzirá essas emissões em 23 milhões de toneladas.

O aumento no consumo nacional do biodiesel era pleiteado pelo setor produtivo há mais de três anos, que amargava a ociosidade da indústria com capacidade instalada para atender mais que o dobro da demanda gerada pelo país até então. Com a aprovação do novo Marco Regulatório, o governo retoma a trajetória de sucesso do Programa de Biodiesel e garante a toda sociedade brasileira os benefícios que são reflexos do uso desse biocombustível.

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*Confira diálogos da Ubrabio para a retomada da trajetória de sucesso do PNPB

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