A partir de hoje, a mistura do diesel passa a conter 14% de biodiesel, conforme definiu o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em dezembro de 2023. Na avaliação da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), o novo percentual representa uma importante conquista para o país, uma vez que, além dos ganhos para a economia nacional, haverá um importante avanço diante da descarbonização da matriz energética, com benefícios amplos em termos ambientais, sociais e de saúde pública.

Para a Ubrabio, a mudança é, sobretudo, um reconhecimento da importância do biocombustível para a transição energética por parte do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente  Geraldo Alckmin e do ministro de Minas Energia e presidente do CNPE, Alexandre Silveira, que têm compreendido os efeitos benéficos do biodiesel para a sociedade. 

A Ubrabio, assim, parabeniza o governo federal como um todo, em especial aos membros do CNPE, por empreender uma visão holística e de Estado sobre o papel do biodiesel para o país, confirmando o comprometimento da atual gestão em relação à transição energética, dando as condições para que a indústria nacional retome o caminho da competitividade.

“O governo entendeu o potencial do biodiesel e reverteu os retrocessos impostos pelo governo anterior. A ampliação da mistura diminui a emissão de gases estufa, estimula a agricultura familiar, gera investimentos vultosos e fortalece nossa balança comercial a partir do aumento do farelo de soja para o mercado de proteína animal”, destaca o presidente do Conselho Superior da Ubrabio, Juan Diego Ferrés.

A entidade destaca que o cronograma do CNPE, que estabelece o mandato de 15% a partir de março do próximo ano, é uma sinalização do compromisso do colegiado com a previsibilidade e a segurança jurídica, dois aspectos fundamentais para garantir a produção do biocombustível. 

Para a Ubrabio, o novo mandato do biodiesel reforça a visão de que o biodiesel é muito mais que um combustível renovável pelos impactos positivos relevantes que gera no país. 

Somente no aspecto econômico, o PIB da soja e do biodiesel, representa 6,3% do total produzido no país, sustentando 2,46% da economia nacional; já na agricultura familiar, o PNPB (Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel) alcança 70 mil famílias com volumes de até R$ 9 bilhões em aquisições; no meio ambiente, o Ministério de Minas e Energia aponta que o mandato pode evitar a emissão de 5 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera e, por fim, o aumento do farelo de soja a partir da ampliação da mistura irá impulsionar o mercado brasileiro de proteína animal.

 

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