O diretor executivo da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), João Henrique Hummel, reforçou, nesta quarta-feira (9), durante audiência pública da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a necessidade de um estudo sobre possíveis impactos provocados no mercado brasileiro com a possível abertura das importações de biodiesel.

Na oportunidade, João Henrique ressaltou os benefícios da Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio) e relembrou que a indústria do biodiesel ajuda o Brasil não apenas no aspecto energético, mas também no econômico e na saúde.

“A política do biodiesel não se refere apenas ao biodiesel, ela envolve outras cadeias como a questão ambiental e todos os nossos compromissos com os acordos internacionais da descarbonização, com a qualidade do ar das cidades e a saúde humana. E, principalmente, a gente precisa entender que a política do biodiesel é um fortalecimento de uma cadeia longa, que gera emprego e renda”, lembrou João Henrique.

Para o diretor da FPBio, um estudo sobre os impactos que a importação pode provocar é indispensável, pois, segundo ele, a abertura da importação de biodiesel sem este estudo pode causar problemas, por exemplo, nas exportações de soja, além de afetar a geração de empregos.

“A FPBIo está muito preocupada e entende que o Estado precisa ter responsabilidade com a sociedade e com as garantias de investimento que foram feitas. Para isso, tem que ter um estudo de impacto regulatório apontando quais serão as consequências dessa decisão. Tomar só por tomar acho que é uma situação que falta explicação para a sociedade”, disse João Henrique, ao informar que a FPBio vai debater o assunto no Congresso Nacional.