O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reafirmou nesta quarta-feira (10) a posição do governo de manter integralmente o programa que prevê a utilização de combustíveis renováveis na matriz de transporte brasileira. Com isto, ficam mantidos os percentuais de 13% de biodiesel no diesel de petróleo este ano, 14% a partir de março do próximo e de 15% em 2023, como prevê a legislação.

Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o secretario José Mauro e Donizete Tokarski, da Ubrabio
Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o secretario José Mauro e Donizete Tokarski, da Ubrabio

A decisão unânime entre os ministérios da Economia, Agricultura e Minas e Energia foi informada pelo ministro Bento durante encontro com o diretor executivo da União Brasileira do Biodiesel e do Bioquerosene (Ubrabio), Donizete Tokarski, e outros representantes do setor.

“A manutenção da mistura do biodiesel no diesel fóssil significa mais industrialização no país com o aumento do esmagamento da soja, insumos mais baratos com maior oferta de farelo de soja para a engorda de animais e mais saúde com a redução da poluição”, disse Donizete Tokarski.

Do encontro também participaram o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e Pedro Lupion (DEM-PR), que apoia a manutenção do programa Renovabio e a política de combustíveis definida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Também participaram virtualmente da reunião os presidentes da Frentes Parlamentares do Biodiesel, Jerônimo Goergen (PP-RS), da Valorização do Setor Sucroenergético, Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), e da Agropecuária, Sergio Souza (MDB-PR), participaram da reunião virtualmente e apoiam a manutenção do programa. A decisão encerra a discussão dentro e fora do governo sobre a redução do percentual de biodiesel no diesel.