Ainda sem considerar dezembro, 2018 já é o ano em que o Estado enviou a maior quantidade do sub-produto da oleaginosa para o exterior: 5,26 milhões de toneladas. O resultado foi divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Segundo os analistas, “ao contrário do que muitos pensam, Mato Grosso, além de ser um grande exportador de soja em grão, é um grande esmagador e, consequentemente, apresenta uma significativa produção de produtos, dentre eles, farelo”.
De janeiro a novembro, segundo o instituto, o Estado exportou 6,74% acima do observado no mesmo período do ano passado e já ultrapassou as 5,22 milhões de toneladas enviadas ao exterior em 2017.
Para o Imea, o resultado é reflexo do “aumento da demanda internacional pelo subproduto, e pela quebra da safra na Argentina, o que favoreceu o farelo mato-grossense”.
Os analistas acreditam que, nos próximos anos, a demanda por soja para esmagamento e produção de biodiesel continuará fortalecendo a oferta de farelo no Estado, e destacam que este mercado “possui uma grande importância, visto que a demanda interna tem dificuldade em absorver toda a produção”.
Fonte: Mídia News