AUTORES: Yordanka Reyes Cruz (EQ/UFRJ, yordankabiodiesel@yahoo.com.br), Andreina Z. FigueraLeonett (EQ/UFRJ, figuera.andreina@gmail.com), GiselChenard Díaz (EQ/UFRJ, gisemarina@yahoo.es), René Gonzalez Carliz (EQ/UFRJ, reneglez73@yahoo.com.br), Vinicius Rossa (TPQB/UFRJ, vinnyrossa@gmail.com), Donato Alexandre Gomes Aranda (EQ/UFRJ, donato.aranda@gmail.com), Luciano Basto Oliveira (IVIG/COPPE/UFRJ, luciano@ivig.coppe.ufrj.br), Nelson Furtado (CBPF/MCTI, nelsonfurtado1@gmail.com).
RESUMO: Os hidrocarbonetos renováveis referem-se aos combustíveis constituídos por hidrocarbonetos de 10 a 20 átomos de carbono, produzidos a partir de biomassa, isentos de oxigênio. Processos de hidrocraqueamento, hidrodesoxigenação e hidrotratamento para a produção de hidrocarbonetos renováveis são descritos na literatura. Vale salientar que as matérias-primas não deverão ser consideradas próprias para alimentos, devendo-se usar preferencialmente óleos e gorduras residuais, óleos vegetais não comestíveis como os de pinhão manso, camelina e outros produzidos a partir de processos microbiológicos como é o caso do óleo de microalgas. As microalgas têm sido visadas nos últimos anos para sintetizar biomassa que pode ser utilizada na produção de biocombustíveis, tais como: hidrocarbonetos renováveis, biodiesel ou etanol de segunda geração. Neste contexto, desenvolveu-se esta pesquisa relacionada com a extração do bio-óleo da biomassa úmida de Monoraphidium sp., através da reação de hidrotratamento. Seguidamente, o bio-óleo foi avaliado como matéria-prima para a produção de hidrocarbonetos, através de processos de hidrocraqueamento e hidrodesoxigenação (HDO) como: descarboxilação, descarbonilação e desidratação, com produção in situ de hidrogênio por reforma a vapor do glicerol.
Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.
Trabalho completo: Livro 2, p. 727