AUTORES: Vinicius Rossa (TPQB/UFRJ, vinnyrossa@gmail.com), Yolanda da Silva Penha Pessanha (TPQB/UFRJ, yolandaspp@gmail.com), Vitor Luiz Pereira de Souza (EQ/UFRJ, vitorsouzaufrj@hotmail.com), GiselChenard Díaz (EQ/UFRJ, gisemarina@yahoo.es), Sibele Berenice CastellãPergher (IQ/UFRN, sibelepergher@gmail.com), Donato Alexandre Gomes Aranda (DEQ/UFRJ, donato.aranda@gmail.com)

RESUMO: O glicerol proveniente da indústria do biodiesel também pode ser usado para a obtenção de compostos oxigenados, tais como cetais e acetais. Isso vem recebendo grande atenção por parte dos pesquisadores. O cetal conhecido industrialmente por Solketal ou isopropilideno glicerol e pela IUPAC como (2,2-Dimetil1,3-dioxolan-4-il) metanol é produzido pela reação de cetalização do glicerol com acetona. Diferente da acetalização, em que o glicerol reage com um aldeído, na cetalização o glicerol reage com uma cetona. A cetalização do glicerol gera compostos oxigenados ramificados, porém quando a reação é realizada com acetona a seletividade é maior para o Solketal, que possui anel de cinco membros e menor seletividade para o 2,2-dimetil-[1,3]dioxan-5-ol, que possui anel de seis membros. O Solketal é um excelente componente para a formulação da gasolina, diesel e biodiesel. A mistura deste composto em biocombustíveis melhora suas propriedades, diminui a viscosidade e ajuda na obtenção dos requisitos pré-estabelecidos para o ponto de inflamação e na estabilidade à oxidação do biodiesel. Este trabalho consistiu em comparar o Solketal produzido em nosso laboratório (SolketalGreenTec) com o seu padrão analítico da Sigma-Aldrich (SolketalSigmaAldrich).

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 717