AUTORES: Juciana Clarice Cazarolli (LAB-BIO/UFRGS, jucianacazarolli@gmail.com), Sabrina Beker (LAB-BIO/UFRGS, sabrinabeker@gmail.com), Gabriela Boelter (LAB-BIO/UFRGS, boelter.gabriela@gmail.com), Patrícia Dorr Quadros (LAB-BIO/UFRGS, patiquadros11@yahoo.com.br), Camila Correa (IQ/UFRGS, camilacorrea@outlook.com.br), Marco Flôres Ferrão (IQ/UFRGS, marco.ferrao@ufrgs.br), Eduardo Homem de Siqueira Cavalcanti (LACOR/INT, eduardo.cavalcanti@int.gov.br) Fátima Menezes Bento (LAB-BIO/UFRGS, fatima.bento@ufrgs.br).
RESUMO: Durante o armazenamento de biodiesel podem ocorrer reações de natureza química e biológicas, resultando na formação de precipitados e borras no fundo dos tanques, um lodo de aspecto viscoso, que pode acarretar em perdas e danos ao sistema de armazenamento. No lodo dos tanques de estocagem podemos encontrar microrganismos deteriogênicos, os quais, em contato com o biodiesel produzido podem ser levados para a mistura com diesel. A presença de água livre nos tanques das misturas com diesel promove o crescimento microbiano, além de facilitar as reações de degradação abiótica do combustível. Entre outras propriedades, o biodiesel apresenta uma grande afinidade com água (higroscopicidade), o que eleva consideravelmente seu teor de água, somente entrando em contato com a umidade do ar. Neste sentido, o combustível pode sair da Usina, contaminado com uma comunidade microbiana deteriogênica natural, mas em baixas densidades, mas as chances de desenvolvimento aumentam, à medida que o biodiesel agrega mais água. Ao entrar em contato com o óleo diesel, e na presença de água livre que se forma durante a estocagem, pode ocorrer a formação de biomassa, comprometendo a qualidade da mistura estocada. O objetivo do trabalho foi caracterizar a natureza de uma borra originária de um tanque de estocagem de biodiesel puro comercial (B100), quanto a composição química e microbiana, através de análises de ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN 1H) e dependentes de cultivo.
Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.
Trabalho completo: Livro 2, p. 835