AUTORES: Vitor de Oliveira Abreu (DEA/UFV, vitor.abreu@ufv.br), Guilherme Nunes Lima (DEA/UFV,glima.eng.mec@gmail.com), Francisco de Assis Carvalho Pinto (Ph.D. – Prof. Associado DEA/UFV, facpinto@ufv.br), Juliano de Paula Gonçalves (DEA/UFV, julianoeng.agricola@gmail.com), Domingos Sárvio Magalhães Valente (D.Sc. – Prof. Adjunto DEA/UFV, valente@ufv.br)
RESUMO: Os estudos ligados ao desenvolvimento de tecnologias para o cultivo da macaúba são recentes e sua exploração ocorre de forma extrativista em populações nativas (MOTTA et al., 2002). Esta espécie apresenta ampla utilidade e, mais recentemente, seu fruto tem despertado grande interesse socioeconômico, principalmente, por sua capacidade de produção de óleo vegetal. Em meio às suas várias utilidades são relatados usos medicinais, alimentícios, cosméticos, entre outros (SILVA et al., 1986). As imensas reservas de palmáceas, no caso do dendê, do indaiá, do babaçu e da macaúba, revelam-se muito promissoras pelo alto rendimento energético por unidade de área cultivada e por se desenvolverem em áreas competitivas com a agricultura de sobrevivência. O endocarpo das palmáceas, como no caso da macaúba, é um tecido rico em feixes vasculares, fibra e parênquima de enchimento (TENÓRIO, 1982). É um tecido lignificado, extremamente duro, apresentando uma estrutura de grã-fina de grande vocação para ser convertido em carvão. O crescimento do sistema intensivo de produção de macaúba; faz surgir uma demanda cada vez maior por sementes pré-germinadas de macaúba forçando as empresas fornecedoras de mudas a desenvolverem seus processos garantindo mudas em quantidade e qualidade necessárias ao plantio. Entre as fases de processamento para a geração de mudas de macaúba está o processo de ruptura do endocarpo para a extração da amêndoa (semente) onde é preciso extrair a amêndoa sem danificá-la. Qualquer dano mecânico causado à amêndoa nesta fase comprometerá a formação de uma muda de qualidade causando assim a inviabilidade como semente. Este trabalho visou quantificar a força de ruptura do endocarpo e a influência do método de despolpa na germinação das amostras extraídas.
Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.
Trabalho completo: Livro 1, p. 65