Construção de um protótipo para o processo de produção

Um convênio entre a Petrobras, por meio da Unidade de Operações de Exploração e Produção Sergipe e Alagoas (UO SEAL), e Universidade Tiradentes (Unit), está viabilizando a construção de um protótipo para o processo de produção de biodiesel a partir de óleo de cozinha residencial ou comercial. O projeto tem foco acadêmico e proporciona a participação de alunos nas áreas educativa, social, cultural, científica e tecnológica.

O projeto, coordenado pelos professores doutores Manuela Leite e Paulo Jardel Araújo, foi iniciado em dezembro de 2013 e engloba desde o dimensionamento de equipamentos, cotação com empresas fornecedoras e aquisição dos materiais, reagentes e equipamentos necessários à construção e automação do sistema. Em todos os processos há envolvimento de alunos que estão cursando pós-graduação, para fins de desenvolvimento de trabalho de cunho científico, e graduação, para realização de trabalhos de iniciação científica, extensão, e/ou TCC.

Os alunos têm contato com o sistema experimental, adquirindo conhecimento da parte mecânica, elétrica e hidráulica para construção do protótipo, utilização de energia solar, análises em cromatografia, além de conhecimentos específicos de automação de sistemas, desenvolvimento de telas de supervisórios, configuração de CLP, monitoramento on-line de variáveis, modelagem de processos, simulação computacional, e ainda desenvolvimento de controladores convencionais PID.

O protótipo utiliza técnicas de automação e controle de processos. Como matéria prima da síntese de biodiesel é utilizado óleo residual de fritura, convertendo-o em uma fonte de energia renovável, contribuindo para redução do impacto ambiental. O projeto usa ainda energia solar para o funcionamento do sistema.

Para a coleta dos resíduos, os alunos iniciaram um trabalho de conscientização na comunidade e nos estabelecimentos do entorno da Universidade, que são estimulados a fazer a separação do óleo residual de frituras, dos demais resíduos.

Recentemente, os estudantes realizaram os testes iniciais de funcionamento e comunicação do sistema e ainda trabalham em modificações para melhorias do funcionamento.

Com o apoio ao projeto, a Petrobras visa incentivar pesquisas tecnológicas e inovadoras e colaborar com o desenvolvimento profissional dos jovens sergipanos.