O avanço do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), defendido pela Ubrabio, deve garantir não apenas maior geração de riqueza para o País, que deixará de importar diesel para produzir mais biodiesel internamente. De acordo com a entidade, a continuidade do programa também deve gerar a redução da emissão de gases poluentes e a conseqüente diminuição com gastos em saúde pública.
De acordo com o estudo “O Biodiesel e sua Contribuição ao Desenvolvimento Brasileiro”, realizado pela FGV Projetos a pedido da Ubrabio, o Brasil geraria US$ 1 bilhão no mercado de créditos de carbono com uma adição de 10% de biodiesel no diesel, padrão conhecido como B10. Ao atingir adição de 20% (B20), o ganho seria de US$ 2,9 bilhões. O efeito na saúde pública também seria expressivo, com economia de R$ 2,88 milhões no B10 e de R$ 4,68 milhões no B20.
A continuidade do PNPB também daria fôlego para a diversificação de matérias-primas alternativas à soja, como palma, mamona, girassol, algodão, babaçu, macaúba, amendoim, pinhão manso, canola, crambe, nabo forrageiro, dentre outras. Segundo projeções da FGV, a participação de outras oleaginosas deverá chegar a 39% do volume total de óleo de soja utilizado em 2020. O valor estimado para venda de óleo de outras oleaginosas para 2020 é de R$ 5,75 bilhões, o que demonstra o potencial de geração de riqueza com a diversificação dos insumos.
Assessoria de Comunicação Social
Ubrabio/FGV