AUTORES: Kamili Oliveira Santana (IQ/UNESP, kamili.biocombustiveis@outlook.com), Caroline Varella Rodrigues (IQ/UNESP, carolvr61@hotmail.com), Milena Nova Castelblanco (IQ/UNESP, milenan80@gmail.com), Lorena Oliveira Pires (IQ/UNESP, lorena.pires@iq.unesp.br), Sandra Imaculada Maintinguer (IPBEN/UNESP, mainting2008@gmail.com).

RESUMO: Em 2013, a indústria do biodiesel foi responsável pela produção de mais de 350 mil toneladas de glicerol, maior subproduto desta indústria, sendo 40 mil destinadas ao mercado interno e a maior parte do excesso exportado para países como a China, que importou por volta de 230 toneladas de glicerol em 2014. Um mercado expoente para aplicação do glicerol é a síntese de moléculas de valor agregado elevado. A partir da sua fermentação é possível obter produtos como ácido succínico, 1,3-propanodiol, etanol, hidrogênio, entre outros,sem geração de subprodutos tóxicos. Sua aplicação em processos biotecnológicos também é uma alternativa promissora para sua gestão eficaz, dispensando os processos de purificação. Devido à presença de contaminantes renascentes da reação de transesterificação, o glicerol bruto pode ser inadequado para processos fermentativos por possuir concentrações elevadas de carbono e ser pobre em nutrientes, inviabilizando o seu consumo “in natura” por microrganismos. Sua codigestão com o esgoto sanitário é uma forma de contornar este problema, pois a mistura fornece uma quantidade equilibrada de nutrientes e melhora a capacidade tampão do sistema, reduzindo os custos com controle do processo e o uso de suplementos nutricionais.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 757