AUTORES: Germildo Juvenal Muchave (TPQB-EQ/UFRJ, germildomuchave@gmail.com), Donato Alexandre Gomes Aranda (TPQB-EQ/UFRJ, donato.aranda@gmail.com).

RESUMO: A hidrogenação catalítica dos óleos vegetais, gorduras ou dos respectivos ésteres graxos, tem crescido nos últimos anos, tanto na modificação das características físicoquímicas dessas substâncias, quanto na avaliação das aplicações específicas. A produção dos alcoóis graxos é um processo importante para a indústria, devido as suas várias aplicabilidades em diversos ramos como na fabricação de substâncias tensoativas não iônicas, perfumes, cosméticos, xampus, condicionantes, resinas, na medicina, como suplementos alimentícios, são aplicados também como lubrificantes e na produção de biocombustíveis. O consumo mundial dos alcoóis graxos tem aumentado. O mercado internacional dos alcoóis graxos é avaliado em US$ 1.970.000.000,00 por ano2. No entanto, a demanda de alcoóis graxos têm aumentado, com previsão de aproximadamente 3,4% de aumento até 2025. A produção anual corresponde a 3,35 Mt/a, daí essa necessidade de encontrar procedimentos, condições reacionais e o tipo de catalisador que possa garantir uma melhor seletividade, maior atividade a pressões e temperaturas mais brandas para aumentar essa produção, diferente do catalisador tradicional de Cu-Cr que são aplicadas as condições severas entre 250 e 300oC de temperatura e 2000-3000 Psi de pressão de H2. Razão pela qual, nesta pesquisa foi testado o molibdênio (Mo) como promotor das reações de hidrogenação no catalisador Pt-Mo para produção de alcoóis graxos, num meio reacional sem a utilização de solvente orgânico, como têm apresentado várias pesquisas.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 719