O voo de 15 horas entre os Estados Unidos e a Austrália usou o chamado brassica carinata, um tipo industrial de semente de mostarda, que pode ser produzido entre as diferentes safras.
O primeiro voo com uso de biocombustível entre EUA e Austrália foi feito em um Boeing Dreamliner 787-9, com passageiros, e significou uma redução de 7% das emissões de carbono de outro voo na mesma rota.
Em entrevista ao “Guardian”, um especialista em agricultura da Universidade de Sydney, Daniel Tan, disse que as sementes de mostarda podem funcionar tanto como um grão valioso quanto como uma fonte de combustível sustentável para agricultura.
O primeiro voo doméstico da Austrália com biocombustível ocorreu em 2012. Em 2013, a holandesa KLM voou por seis meses entre Amsterdã e Nova York usando biocombustível. No Brasil, a Gol foi a companhia que voou pela primeira vez com biocombustível, em 2013.
Segundo o jornal, a companhia quer que todos os voos com partida em Los Angeles usem biocombustível até 2020. Há um projeto de uma parceria com a empresa canadense Agrisoma Biosciences para a construção de uma biorefinaria.
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