No fim de setembro, após reunião na sede da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), a Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene) e a associação firmaram o compromisso de acelerar, no segmento de ground handling, a implantação do uso do biodiesel nos equipamentos de movimentação em solo.

Hoje, a legislação exige que a mistura de biodiesel ao diesel seja de 8%. O setor defende que a mistura evolua gradativamente, podendo chegar, no mínimo, a 20% em 2030 em toda a frota nacional hoje movida a diesel. “Queremos tornar os 20% realidade hoje no segmento de ground handling e não daqui a 12 anos”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata.

Entre os principais ganhos da aceleração do processo, definida pelas duas entidades, estão os efeitos ambientais, como redução das emissões de CO2, os efeitos econômicos (em especial a redução da importação de diesel fóssil) e os efeitos sociais (inclusão produtiva, preservação de vidas e melhoria da qualidade do ar).

De acordo com o Superintendente da Ubrabio Donizete Tokarski, que esteve na Abesata, as importações de diesel crescem, enquanto a indústria brasileira está ociosa. A parceria Ubrabio-Abesata pode ajudar a reverter este processo. Na reunião com o segmento de ground handling, participaram ainda o vice-presidente da Ubrabio Paulo Mendes, e o diretor Pedro Scorza, que é também assessor para combustíveis renováveis da GOL Linhas Aéreas.