O primeiro suplemento de uma série de estudos técnicos produzidos pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, retrata e analisa, em todo o território nacional, a movimentação logística do complexo da soja e do milho, desde a sua origem, nas regiões produtoras, até os destinos finais, em portos e centros de consumidores.

O estudo faz parte da coleção “Corredores de Transportes”. Os suplementos serão publicados a cada quatro meses. Cada um vai se dedicar ao escoamento das principais commodities produzidas no país (além da indústria de automotiva).

O primeiro caderno, dedicado ao escoamento do milho e soja – que tiveram em 2016/2017 a maior safra da história, com expectativa de 220 milhões de toneladas -, diagnosticou as condições e capacidade das rodovias, hidrovias e ferrovias. Além disso, identificou que faltam pavimentação e sinalização nas estradas; melhor adequação de canais nas hidrovias; e controle eficiente de trens.

Os próximos cadernos vão analisar a movimentação do petróleo e combustíveis, minério de ferro, açúcar, carne e automóvel.

De acordo com o estudo realizado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), Transporte & Desenvolvimento – Entraves Logísticos ao Escoamento de Soja e Milho, há problemas graves no escoamento. Somente as condições do pavimento das rodovias levam a um aumento de 30,5% no custo operacional. Se fossem eliminados os gastos adicionais devido a esse gargalo, haveria uma economia anual de R$ 3,8 bilhões.

Por Agência CNT de Notícias