Foram produzidos 307 mil m³ do combustível no mês

A produção brasileira de biodiesel atingiu novo recorde em agosto, com 307 mil m³. O volume ultrapassou o apurado em julho, de 302 mil m³, maior patamar atingido até então. Em comparação com o mesmo mês de 2013, a alta é de 23,8%. Os dados constam na 80ª edição do Boletim Mensal de Combustíveis Renováveis, publicação mensal que tem o objetivo de compilar informações relevantes sobre o mercado de etanol e de biodiesel e disponibilizá-las de modo transparente e sistemático para a sociedade.

No acumulado de 2014, a produção do biodiesel atingiu 2.115 mil m³, que representa um crescimento de 11% em relação ao mesmo período em 2013, quando foram produzidos no País 1.907 mil m³ do combustível. O volume acumulado produzido neste ano também é recorde.

A capacidade instalada de produção de biodiesel se manteve praticamente estável em agosto em comparação a julho, com 7.538 mil m³/ano. Dessa capacidade, 91% dos produtores são empresas detentoras do selo Combustível Social, criado para estimular a inclusão social na agricultura dentro da cadeia produtiva do biodiesel.

Outro destaque desta edição do Boletim Mensal de Combustíveis Renováveis é a autorização para a entrada em operação da primeira usina comercial de etanol celulósico, concedida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 27 de agosto. A unidade, da empresa GranBio, em São Miguel dos Campos (Alagoas), possui capacidade para 82 milhões de litros por ano. O etanol brasileiro é produzido a partir do caldo da cana‐de‐açúcar, por meio do processo convencional de destilação. Já o etanol de segunda geração, ou 2G, utiliza como matéria‐prima a celulose ‐ polímero que forma a estrutura fibrosa dos vegetais.