O I Congresso Brasileiro de Macaúba, realizado de 19 a 21 de novembro de 2013 em Patos de Minas (MG), foi palco, no dia 20, do lançamento do livro paradidático “A macaúba amiga”, voltado para o público infanto-juvenil. Os autores são Maria Lucia Meirelles, Renato Berlim Fonseca, Francisca Elijani do Nascimento e Nilton Tadeu Vilela Junqueira, pesquisadores e analistas da Embrapa Cerrados (Brasília/DF).

Ao contar a história de amizade entre o menino Tonico e uma palmeira chamada Macaúba, que vive no sítio do pai da criança, o livro “A macaúba amiga” fala sobre a importância de se conhecer o papel das plantas na vida do planeta, a necessidade de preservá-las, e as possibilidades de aumentar a produção agrícola de forma sustentável.

Na escola, o garoto aprende sobre o papel das plantas, que na presença de luz retiram gás carbônico da atmosférica e realizam a fotossíntese, produzindo oxigênio e carboidratos. A professora também explica o problema do aquecimento global, provocado pelos gases de efeito estufa. Preocupado, ele decide fazer a sua parte para minimizar o problema.

Quando o pai decide desmatar a área de Cerrado do sítio para aumentar a produção de grãos e assim custear os estudos de Tonico, o garoto tenta dissuadi-lo, em defesa da amiga macaúba e de toda a vegetação do local. Auxiliado pelo primo João, estudante de agronomia e estagiário na Embrapa Cerrados, ele planta mudas de macaúba em uma área de pastagem degradada e forma uma agrofloresta.

Com os diversos produtos obtidos com a agrofloresta — como grãos, hortaliças e frutas — Tonico mostra ao pai que é possível aumentar o rendimento da propriedade sem ter que derrubar a mata, além de reduzir o gasto com agrotóxicos, minimizar as emissões de gases de efeito estufa e garantir a prestação de serviços ecossistêmicos.