O Superintendente de Agricultura Familiar da Bahia, Wilson Vasconcelos Dias, analisou, durante o Agribio, a viabilidade, fatores limitantes e apresentou ações governamentais para ampliar a produção e a produtividade no Estado. Segundo Wilson, a produção da mamona é pouco rentável para o agricultor familiar e por isso não há estímulo.

O que se pretende é aumentar a área plantada e a rentabilidade para gerar ao menos um salário mínimo para o agricultor. Com a produção voltada para o biodiesel, a viabilidade aumenta.

Como ações, o superintendente destacou que o Governo da Bahia criou uma Câmara Setorial específica para acompanhar as ações do Estado no PNPB e também a criação do Programa “Agroenergia Familiar” para fomentar o plantio de oleaginosas.

A União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) entende que o plantio da mamona no nordeste é viável e atrativo quando feito com irrigação. “A seca é algo que realmente preocupa naquela região e experiências de plantio não irrigado apresentaram resultados instáveis e de baixa produtividade. Isto torna necessária uma força-tarefa com órgãos de pesquisa, ambientais e de governo, bancos de fomento e assistência técnica para que surjam planos para viabilizar a cultura irrigada”, destaca Marcos Boff, vice-presidente técnico da Ubrabio.

Confira as imagens do Agribio 2013